terça-feira, 20 de agosto de 2013

Aula - Folclore brasileiro

E. E. Antonio Pinto Pereira - 3º Ano E. F. - Língua Portuguesa
Prof.ª Cristhyanne Teixeira Áspet

Folclore brasileiro

Entendemos com folclore todo o conjunto de crenças, lendas, festas, supertições, artes e costumes de um povo. Esses costumes são passados de geração em geração através de ensinamentos e da participação real dos festejos e dos costumes.
A palavra surgiu do inglês folk, que significa povo, e lore, que significa sabedoria popular. Então folclore que quer dizer sabedoria do povo.
Acompanhe abaixo alguns dos principais personagens do folclore brasileiro:
- Saci: Nas cidades e nas roças, todo mundo tem medo de Saci. É um perneta muito safado que adora fazer estripulias nos terreiros das fazendas e assustas os animais no pasto. Pedrinho, que não tem medo de nada, conseguiu caçar um com a peneira e colocá-lo na garrafa, como ensinou um velho caboclo das vizinhanças. Mas logo devolveu a liberdade ao Saci e ficaram amigos. O Saci ensinou a Pedrinho os segredos da floresta.
- Cuca: É uma horrenda bruxa que mora numa caverna escura. Tem cara de jacaré e garras nos dedos como os gaviões. Velha como o tempo, dorme uma noite a cada sete anos. Quando fica brava, dá para ouvir o seu urro de raiva a 10 léguas de distância. Um dia ela raptou e encantou a Narizinho. Pedrinho, com ajuda do Saci, conseguiu o fio de cabelo de uma Iara e quebrou o encanto.
- Boitatá: O nome boitatá vem da língua indígena e quer dizer cobra de fogo. Durante o dia o Boitatá não enxerga nada, à noite ele enxerga tudo.
- Iara ou Mãe D'água: lenda de origem indígena, muito comum na região Amazônica. Ela é uma sereia, metade mulher (da cintura para cima) e metade peixe (da cintura para baixo). Possui longos e lindos cabelos, alguns dizem que parece uma índia com cabelos negros, outros dizems que possui cabelos loiros ou até ruivos. Ela hipnotiza os homens com seu canto e com o seu olhar. Ao ouvirem seu canto lançam-se nas águas para irem ao encontro e na maioria das vezes acabam morrendo afogados.
- Lobisomem - Segundo a lenda se um casal que teve 7 filhas tiver um menino depois este será um Lobisomem. Aos 13 anos começa a sofrer a maldição e se transforma em um Lobisomem. Dizem alguns que há outras formas de passar a maldição adiante: quando um velho Lobisomem sente que vai morrer, ele fica sofrendo muito até passar o "encargo" a alguém mais moço. E não consegue morrer antes disso.
- Mula-sem-cabeça - Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Daí por diante, toda madrugada de quinta para sexta-feira ela se transforma em Mula-sem-cabeça. Ela percorre sete povoados e quem ela encontrar pelo caminho ela ataca, come seus olhos, unhas e dedos. Quem já a viu costuma dizer que apesar do nome ela tem sim, mas como lança fogo pelo nariz e pela boca, e a cabeça fica toda coberta por fumaça.
- O Boto - é um animal mamífero, parecido com um golfinho, que vive nas águas dos rios. O Boto-cor-de-rosa rosa que deu origem à lenda do Boto vive nas águas da Bacia Amazônica Brasileira e a Bacia do Rio Orinoco na Venezuela. Podem chegar a medir três metros na idade adulta e podem apresentar coloração rosa, acinzenta e preta. O Boto se transforma em um belo rapaz, alto e forte e sai a procura de diversão, festas e uma namorada. Vai a várias festas, dança muito, costuma beber bastante também. Antes do amanhecer ele tem que voltar para o rio senão transforma-se em boto novamente.
- Negrinho do pastoreio - é uma lenda popular principalmente no sul do Brasil. Nos tempos da escravidão no Brasil, havia um fazendeiro malvado que tinha sua fazenda de escravos negros de várias idades, inclusive crianças. Num dia de inverno rigoroso o fazendeiro mandou que um menino fosse pastorear seus cavalos e potros novos. Ao entardecer quando o menino voltou com os cavalos o fazendeiro reclamou que faltava um, um cavalo baio. Como castigo mandou chicotear o menino até sangrar e mandou procurar o cavalo. Quando o menino conseguiu encontrar depois de muito tempo o fazendeiro muito mais irritado mandou prender o menino num formigueiro. No dia seguinte o fazendeiro foi ver o menino e tomou um susto pois ele estava lá sem uma marca de chicote e sem nenhuma mordida de formiga. Ao lado dele a Virgem Maria e próximo a eles o cavalo baio.




* Ache a Cuca na imagem abaixo de Tarsila do Amaral (A Cuca):

Nenhum comentário: