Prof.ª Gecieny Ferraz Graf
Música
Quando ouvimos uma música executada por uma orquestra, o temo música clássica é empregada em dois sentidos diferentes. As pessoas às vezes, usam a expressão 'música clássica' considerando toda a música dividida em duas grandas partes: 'clássica' e 'popular'.
Para o estudioso ou musicólogo, entretanto, 'Música Clássica' tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1750 e 1810, que inclui a música de Haydn, Mozart, Beethoven e outros. As composições de outros autores, não podem ser consideradas clássicas. Ouvir Bach ou Vivaldi significa dizer que estamos ouvindo música barroca, se referirmos a Chopin, Verdi ou Wagner estaremos ouvindo música do período romântico. Se quisermos generalizar, pudemos dizer que gostamos de música Erudita.
Os historiadores teriam inserido facilmente Haydn e Mozart no Período Clássico. A vida de ambos encaixa-se nitidamente no período em questão; além disso, neles encontra-se uma exploração preliminar do estilo dos meados do século, que depois é convertido num estilo mais pessoal e totalmente desenvolvido, trazendo consigo os traços esperados de um compositor clássico. Beethoven é mais problemático porque a s música abrange os períodos clássico e romântico conforme já mencionado. As suas primeiras obras (até cerca de 1802) inserem-se no estilo do período em questão. As últimas obras, cheias de drama, tensão, exploração harmônica e estrutural são melhor discutidas dentro do contexto do século XIX.
Embora música contemporânea seja qualquer música contemporânea aquele que fala, tecnicamente é a música dos séculos XX e XXI, feita após os movimentos impressionistas e regionalista. Pode-se dizer ainda que músicas contemporâneas são aquelas cujo compositor se encontra ainda vivo na época do locutor.
Não há uma tendência uniforme na música contemporânea. Pode-se, contudo, mencionas duas escolas, a de Vanguarda e tendências neoclássicas e neo-românticas.
Nesse mesmo século XX, viveu-se um 'ecletismo musical', como o serialismo, a música eletrônica, a aleatória, o teatro musical e o concretismo, que também se desgastam, levando compositores europeus a incorporar elementos de culturas não ocidentais como a hindu, chinesa ou a africana. Poderia-se pensar até em uma globalização da música e da composição.
"Mas chega um momento em que a vanguarda não pode ir mais além, porque já produziu uma metalinguagem que fala de seus textos impossíveis. A resposta pós-moderna ao moderno consiste em reconhecer que o passado, já que não pode ser destruído porque sua destruição leva ao silêncio, deve ser revisitado: com ironia, de maneira não inocente. O pós-moderno para ser compreendido não requer a negação do passado mas sim a sua retomada irônica" (Umberto Eco).
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